sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

ficções da juventude

literatura contemporânea

A cultura brasileira acompanhava o ritmo das mudanças. Novas idéias surgiam nos diferentes domínios da arte, com a Bossa Nova, o Cinema Novo, o Teatro de Arena, as vanguardas concretas na poesia e nas artes plásticas, os festivais de música transmitidos pela televisão.
Foram criados os CPCs ( Centros Populares de Cultura), que visavam levar cultura para as ruas; o Tropicalismo ganhou as rádios e a televisão. Esse período efervescente terminou em 1968
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O Concretismo

Foi a principal corrente de vanguarda em nossa literatura. Iniciado em 1956, teve a liderança de três poetas paulistas: Décio Pignatari, Augusto e Haroldo de Campos.
Rompendo com a estrutura discursiva do verso tradicional, os concretistas procuraram valer-se de materiais gráficos e visuais e criar uma poesia urbana, capaz de captar e transmitir a realidade das grandes cidades.
Os recursos da poesia concretista são os mais variados; vão de experiências sonoras, até o emprego de caracteres tipográficos de diferentes formas e tamanhos. O poema assume então a forma de cartaz, cartão, anúncio, dobradura, fotografia; enfim, a forma de um objeto qualquer da produção industrial.

Tropicalismo

Surgiu na década de 1960.Combatendo, por um lado, a música unicamente ligadas às tradições, naquele momento representada por Chico Buarque, e, por outro, a música de protesto, representada principalmente por Geraldo Vandré, os tropicalistas partiam das inovações musicais introduzidas pela Bossa Nova e ideologicamente se inspiravam nas idéias da antropofagia de Oswald de Andrade, buscando uma música que "deglutisse ao mesmo tempo os Beatles, a Bossa Nova e o regionalismo de Luís Gonzaga.